Frase do dia

RECEPTIVO GEOGRAFIA 2 ANO

Caros alunos, aqui vocês vão encontrar um subsídio teórico para o conteúdo ministrado em sala de aula.
Frequentemente essa página será atualizada com os exercícios, dicas de leituras e gabaritos das avaliações a que vocês serão submetidos durante o ano letivo de 2010.
Desejo boas vindas a todos.

LIVRO ADOTADO 2 ANO ENSINO MÉDIO: Conexões: Estudos de Geografia do Brasil/ Lygia Terra, Regina Araújo/ Raul Borges Guimarães. 1 Ed. São Paulo: Moderna, 2009

ACOMPANHAMENTO:

SEMANA I (de 26 a 29 de Janeiro de 2010)

CONTEÚDO:

Cap. I - Brasil: Formação territorial

Textos de apoio:
www.portalimpacto.com.br/docs/01Wellington2ANOAula01BRasilFormacaoTerritorial.pdf
www.tiberiogeo.com.br/GeografiaBrasilFormacao.htm

SEMANA II (de 01 a 05 de fevereiro de 2010)

CONTEÚDO:

Cap. II - Economia e dinâmicas territoriais do Brasil.

Textos de apoio:
www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/monocultura-tecnica-e-poder/?searchterm=oligarquias

www.culturabrasil.pro.br/brasilcolonia.htm

RECEPTIVO GEOGRAFIA 9 ANO

Caros alunos, aqui vocês vão encontrar um subsídio teórico para o conteúdo ministrado em sala de aula.Frequentemente essa página será atualizada com os exercícios, dicas de leituras e gabaritos das avaliações a que vocês serão submetidos durante o ano letivo de 2010.
Desejo boas vindas a todos.

LIVRO ADOTADO 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL:
Geografia: homem & Espaço, 9o ano / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco. – 21. Ed. – São Paulo : Saraiva, 2008.
ACOMPANHAMENTO:

SEMANA I (de 26 a 29 de Janeiro de 2010)

CONTEÚDO:

Cap. I - A Guerra Fria e o fim de URSS

Textos de apoio:
http://www.suapesquisa.com/guerrafria/

http://www.historiadetudo.com/fim-urss.html

http://www.brasilescola.com/historiag/urss.htm

SEMANA II (de 01 a 05 de fevereiro de 2010)

CONTEÚDO:
- A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
- O mundo pós-1945 – A Guerra Fria
- A OTAN e o PACTO DE VARSÓVIA

Textos de apoio:

http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/segunda_guerra.htm
http://www.espacoacademico.com.br/009/09almeida_otan.htm
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/pacto-de-varsovia.htm

sábado, 12 de dezembro de 2009

O NOVO HOMEM

Não seja tão racional a ponto de desprezar as emoções
Não seja tão emotivo ao ponto de sucumbir a razão
Seja humano na medida de agir como tal.

Ano escolar de 2009

Meus amigos!

Assim é que eu hoje os qualifico, após mais um ano convivendo juntos e compartilhando muitos bons momentos, outros nem tanto.

E só posso dizer que já sinto saudades daquilo que ainda vai ficar para trás.
Saudades dos olhos e ouvidos abertos a me ver e ouvir!
Saudade daquilo que busquei em curto momento, tornar em vocês eterno.
Saudades dos meus erros de acentuação “propositais” só pra ver se vocês realmente prestavam atenção ao que escrevia.

De compartilhar com vocês minhas viagens filosóficas.
De ficar em silêncio esperando de vocês uma reciprocidade compatível.
Saudades de ter aprendido com vocês - aquilo que não se materializa em livros.

Mas o que são saudades, senão aquilo que já foram futuras esperanças!?
Esperança de cumprir o meu papel quanto educador!
Esperança, não de mudar o mundo, apenas de mostrar que juntos somos capazes!
Esperança, não de romper tradições educacionais, mas apenas tentar renová-las.
Esperança de tentar livrá-los dos tropeços já cometidos pela humanidade.

Pois, por mais que tropecemos “o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado possa alterar o caráter de um jovem, e assim, mudar o destino de um homem”.

“caminhem por onde os grandes homens caminharam”.
Lembre-se sempre: você é o único capaz de interromper seus sonhos.

Feliz 2010 a todos.

Obrigado pelos bons momentos...
Rodrigo Fonseca.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O poema do Ser


Quando não sabemos o que dizer, escrevemos.

Quando não sabemos o que escrever, pensamos.

Quando não sabemos o que pensar, vivemos.

Quando não sabemos por que viver, existimos.


A existência precede a tudo, sempre a predicamos!

Quando a predicamos, damo-lá maior sentido.

Ao sensibilizá-la, buscamos compreendê-la.

Se, de fato, a compreendemos, então vivemos!


É vivendo que elaboramos nosso puro ente.

O ente, diz-se: está para-além do entendimento.

Este último, por sua vez, é o que nos faz homens.

Somos tal, mediante o complexo ato de pensar.


Pensar, ação da qual compartilhamos como espécie.

Espécie essa, que usa da sua eloqüência sumária.

Eloqüência, freqüentemente expressa pelas artes.

Dentre tantas, a escrita: a mais pura, a mais bela!

Rodrigo Fonseca

domingo, 24 de maio de 2009

Ai Se Sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

Zé da Luz

domingo, 17 de maio de 2009

Se te amo, não sei!

Amar! se te amo, não sei.
Oiço aí pronunciar
Essa palavra de modo
Que não sei o que é amar.

Se amar, é sonhar contigo,
Se é pensar, velando, em ti,
Se é ter-te n’alma presente
Todo esquecido de mi!

Se é cobiçar-te, querer-te
Como uma benção dos céus
A ti somente na terra
Como lá em cima a Deus;

Se é dar a vida, o futuro,
Para dizer que te amei:
Amo; porém se te amo
Como oiço dizer, – não sei.
Gonçalves Dias

quinta-feira, 26 de março de 2009

Eterna Culpa

Foste tu...! Certamente foste tua
A culpa por Sócrates tomar a Cicuta!
Assim como também, possui a
Culpa maior pela decadência de Roma.
Eis pelo sempre a responsável pelos
Desastres da humanidade.
Tu que não tens maldade,
Mas é capaz de fazê-la surgir
No mais nobre dos homens.

Mulher, por toda a eternidade
Eis culpada pelo teu próprio existir!
Já que podes de tão fácil modo
Desviar o destino do Ser viril da espécie
Tua fragilidade é o teu maior dom
Uma vez que com essa, é capaz de
Levar quem bem quiseres a sucumbir
Ainda que tenha resistido, até mesmo Aquiles...
Pelo tem perfume tornou-se submisso.
Rodrigo Fonseca

domingo, 8 de março de 2009

AOS SERES SUPERIORES

Mulher...! Eis um Ser a ser exaltado,
Eis aquele anjo que dispensaste asas,
Estais na origem das coisas primeiras
Profundo, é o teu dom de conceber a vida.

Amar-te deveria ser o 11º mandamento
Louvar-te deveria ser nossa missão,
Ao tempo que desejar-te é um pecado capital,
Resistir a ti é algo de inconcebível.
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FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!
Rodrigo Fonseca

sábado, 7 de março de 2009

ESSES SÃO OS FATOS

Já me disseram uma vez que homem não chora
E eu assumi essa blasfêmia, como sensata
Eu fui verdadeiro quando escondi
Levei comigo toda essa dor,
E ninguém sabe o que senti
Até por que fingi não ser amor.

Eu fui sim um guerreiro ao resistir
Mas, não está em mim tudo o que sou
No entanto, sem esperar eu sucumbi
E das minhas lembranças, você não se afastou,

Eu não provoquei, eu nem queria
Mas ia acontecer, isso já se previa
E agora minha vida, apesar de... é só alegria!

Não entender como a vida pode causar
Tamanhos distúrbios em tudo o que há
Por não entender, tentarei explicar
É apenas retroceder sem se quer lutar
Pois, só o que tenho já me permite sonhar.

Tudo é surpresa, inspirada pelo luar
Assim são as noites, de quem ousa se apaixonar!
Por uma simples letra, as coisas podem mudar.
Rodrigo Fonseca

AFORISMOS PARA UMA NOVA JUVENTUDE

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SIMPLES COMO FRAGMENTAR MOLÉCULAS COM UMA MÁQUINA DE DATILOGRAFAR
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Construímos castelos moldados por mentiras, depois de erguidos eles tornam-se sólidos de mais para serem abalados por meias verdades! Isso é somente mais uma condição da natureza humana.
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HÁ UM TEMPO
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Certa vez um jovem apaixonado indagou a um sábio:
- qual o caminho que deve ser seguido para alcançar o coração de uma mulher especial?
O sábio falou simplesmente assim:
-Caro infante, não existem caminhos que levam a tal destino, esse, só pode ser alcançado se você buscar somente observar o tempo incessante a passar naquele rumo! No entanto, é de vital importância que você esteja de vigília porque as vezes o tempo passa e arrasta consigo aquilo que esteja disposto e em ordem de segui-lo, se esse não for seu caso, perderá a chance que lhe foi dada.
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FAZ SENTIDO!?
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O reconhecimento é para o homem, o inverso da fome numa ceia farta, não convém ao próprio desfrutá-lo; ele (o reconhecimento) é algo que se busca sem a intenção de o diligir.
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VAI ENTENDER...
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Nós, humanos temos algo de muito problemático, sempre buscamos o impossível, porém ao alcançá-lo tendemos a o desvalorizar, uma vez que esse, já não consegue mais escapar das nossas mãos e sentimos o medo de que isso nos mantenha em terra firme.
Rodrigo Fonseca

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A ÚLTIMA CARTA DE WERTHER À CARLOTA SEU AMOR.

É a última vez! É a última vez que abro os olhos. Ai de mim, Eles não verão mais o sol, que se esconde agora nas nuvens de um céu sombrio ... Tomai luto, ó Natureza, porque o vosso filho, o vosso amigo, o vosso amante aproxima-se do fim. Ó Carlota, só às impressões confusas de um sonho é comparável, talvez, o sentimento que se experimenta ao dizer: "Eis a minha derradeira manhã!" A derradeira! Carlota, esta palavra derradeira, não a entendo. Não estou aqui em todo o meu vigor? E amanhã, ver-me-ão estendido sobre a terra. Morrer! Que é isto? Veja, é como se sonhássemos quando falamos da morte. Vi morrer muita gente, mas a humanidade é tão limitada que se mostra incapaz de conceber o começo e o fim da sua existência. Neste momento, ainda me pertenço! Pertenço-lhe, também, ó minha bem-amada. E, bastará um instante ... separados, perdidos um para o outro... para sempre, talvez. . . Não, Carlota, não! ... Como poderei ser aniquilado? Como poderá você ser aniquilada? Entretanto, ainda estamos vivos! ...

Aniquilamento... Que significa isto? Tratasse de uma palavra, um som vazio de sentido, que não diz nada ao meu coração! ... Estar morto, ó Carlota, metido em baixo da terra gelada, numa sepultura tão estreita, tão escura! ... Tive uma amiga que foi tudo para a minha juventude desamparada.

Quando ela morreu, acompanhei o seu enterro, parei a beira da cova, vi baixar o caixão, senti o roçar das cordas que se afrouxaram e foram retiradas bruscamente, ouvi a primeira pá de terra que caía sobre o lúgubre invólucro, produzindo um rumor surdo, cada vez mais surdo, sempre mais surdo, até cobri-lo inteiramente! Lancei-me ao chão, ao lado daquela sepultura, embargado, transtornado, o coração cheio de angustia e profundamente dilacerado; mas nada entendia daquilo que se passava diante de mim ... Aquilo que também me estava reservado! ... A morte! ... O túmulo!

Estas palavras, não as pude entender nunca!

Oh, perdoe-me, perdoe-me! Ontem! ... Devia ser aquele o último instante da minha vida! Anjo!

Sim, pela primeira vez senti, com absoluta certeza, este pensamento delicioso abrasar o mais profundo do meu ser: "Ela ama-me! Ela ama-me!" Queima-me ainda os lábios o fogo sagrado que vinha em torrentes dos seus lábios; uma ardente embriaguez, jamais sentida, transbordou do meu coração. Perdoe-me, perdoe-me!

Ah! Bem sabia que você me amava! Soube desde os primeiros olhares onde transparecia sua alma, desde os primeiros apertos de mão; e, no entanto, quando saía de junto de você, ou quando via Alberto ao seu lado... Tomava-me de um grande abatimento, devorado pela febre da duvida.

Lembra-se das flores que me mandou no dia em que não me pode dizer, naquela reunião odiosa, uma só palavra, nem mesmo apertar-me a mão? Oh! Permaneci ajoelhado diante delas o resto da noite; eram para mim o selo do seu amor. Mas, ai de mim, essas impressões passaram. Assim, apaga-se pouco a pouco, na alma do crente, o sentimento da graça do seu Deus, que lha concedeu por meio de sinais sagrados e visíveis, em toda a sua plenitude celestial.
Tudo isso se extingue com o tempo, mas nenhuma eternidade extinguirá a vida ardente que aspirei ontem dos seus lábios e que sinto queimar em mim. Ela ama-me! Estes braços a enlaçaram, estes lábios fremiram contra os seus, esta boca balbuciou colada à sua boca!
Você é minha, Carlota; sim, minha por todo o sempre!

A mim, que importa que Alberto seja seu marido? Seu marido! ... O casamento só vale para este mundo, e é só neste mundo que cometo um pecado, amando-a, desejando arrancá-la dos braços dele para estreitá-la nos meus! Um pecado! Pois bem, dele fui punido; esse pecado, eu em toda a sua voluptuosidade celestial, meu coração esgotou nele a força e o bálsamo da vida. Desde aquele momento, você ficou sendo minha, minha, ó Carlota! Eu a antecipo, indo para meu Pai, para o seu Pai! Dir-lhe-ei as minhas penas e Ele me consolará até que você venha. Então, voarei ao seu encontro, enlaçando-a, e ficaremos em face do Eterno unidos por um beijo sem fim.
Extraído do Livro: "Os Sofrimentos do Jovem Werther" de Johann Wolfgang von Goethe.
No meu entendimento a maior declaração de amor já escrita até hoje.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

EM POUCAS PALAVRAS

Quantas lições, já dei nessa vida?
Quantas ainda, eu ei de aprender!
Em tantos momentos, a dor é sentida
Em outros apenas, sofrer é esquecer.
Se não se tem, uma amante querida
Não vale a pena, amar por prazer
A dor é mais fraca, quando é dividida
O amor, tão forte, que não se pode conter.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Explicar sem definir


O sentimento que me veio agora foi o Amor!
Não sei por que, mas foi o amor.
Talvez porque pensei numa mulher...
Diria você que está a ler esse texto agora,
Mas não, acho que não, definitivamente não!
Nego, não porque não ame,
Somente porque, amo irracionalmente
Com tudo o que há em mim
Até o que desconheço de meu ser, ama!


Amar; parece-me estranho definir, explicar e reduzir,
Até mesmo porque amor não é palavra.
É sonho, é emunah, é elixir, é paladar!
É quimera, é eternamente efêmero
É devaneio consciente, é império decadente
É silêncio ...
É um olhar ao âmago, é do inteligível
E por fim, objetivando completar
Amor só pode ser uma coisa: é amar.


Rodrigo Fonseca

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O JULGAMENTO


Tirem-me tudo! Mas, a ternura ainda prevalecerá.
Condenem-me! Mas, ainda assim, livre serei.
Julguem-me! E, ainda assim, não poderão verdadeiramente punir-me.

Isolem-me! Porém, não poderão evitar que seja eu ouvido.

Pois

Tudo que de valor tenho, está intrínseco em meu próprio ser.
Absolvido estou, por que aqueles a quem dei o direito, negaram-se a condenar-me.
Punido? Talvez, mas não por decreto valorado.

Ainda que de longe, ecoará meu grito.

No entanto

Fraco... E consciente é o que sou.
Infantil sim! Mas nunca de pensamentos desgarrados.
Bobo hoje, pra não ser idiota eternamente.

Diferente dos outros, porém igual ao que sempre quis ser!


Rodrigo Fonseca


dedicado a pessoas especiais.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Poema

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,

Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".

Victor Hugo - poeta e escritor frances do século XVIII
em breve comentário sobre essa obra