Tirem-me tudo! Mas, a ternura ainda prevalecerá.
Condenem-me! Mas, ainda assim, livre serei.
Julguem-me! E, ainda assim, não poderão verdadeiramente punir-me.
Isolem-me! Porém, não poderão evitar que seja eu ouvido.
Pois
Tudo que de valor tenho, está intrínseco em meu próprio ser.
Absolvido estou, por que aqueles a quem dei o direito, negaram-se a condenar-me.
Punido? Talvez, mas não por decreto valorado.
Ainda que de longe, ecoará meu grito.
No entanto
Fraco... E consciente é o que sou.
Infantil sim! Mas nunca de pensamentos desgarrados.
Bobo hoje, pra não ser idiota eternamente.
Diferente dos outros, porém igual ao que sempre quis ser!
Rodrigo Fonseca
dedicado a pessoas especiais.
Tem o dom de escrever!
ResponderExcluirSó mesmo Rodrigo p encaixar as palavras: bobo,infantil,fraco e diferente num poema tão PERFEITO!