Quando não sabemos o que dizer, escrevemos.
Quando não sabemos o que escrever, pensamos.
Quando não sabemos o que pensar, vivemos.
Quando não sabemos por que viver, existimos.
A existência precede a tudo, sempre a predicamos!
Quando a predicamos, damo-lá maior sentido.
Ao sensibilizá-la, buscamos compreendê-la.
Se, de fato, a compreendemos, então vivemos!
É vivendo que elaboramos nosso puro ente.
O ente, diz-se: está para-além do entendimento.
Este último, por sua vez, é o que nos faz homens.
Somos tal, mediante o complexo ato de pensar.
Pensar, ação da qual compartilhamos como espécie.
Espécie essa, que usa da sua eloqüência sumária.
Eloqüência, freqüentemente expressa pelas artes.
Dentre tantas, a escrita: a mais pura, a mais bela!
Rodrigo Fonseca
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